Foi veiculado na mídia neste dia 03/10/2024 que a Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis sofreu “operação” pelo uso
de equipamentos falsificados, especificamente bombas de infusão, é uma tentativa explícita de disseminar terror na mídia a partir de mentiras e exagero da realidade.
A realidade é que a Santa Casa adquiriu com recursos próprios 500 Bombas de Infusão BYS-820. Nesse lote de 500 equipamentos remetidos
para o Hospital 436 Bombas de Infusão possuíam registro na ANVISA e cumpriam todos os critérios técnicos, porém, 64 não possuíam registro da ANVISA e apresentavam padrões divergentes das demais, a justificativa do fornecedor é que não tinham conseguido todas as 500 bombas no mercado nacional por uma escassez momentânea, para não deixar de cumprir a contratação fizeram a importação direto de 64 delas, em razão disso não possuíam registro na ANVISA e estavam fora do padrão.
Imediatamente essas 64 bombas de infusão que não cumpriam o padrão foram colocadas separadas no estoque para serem trocadas por
bombas novas iguais as demais, ficando apenas para uso as outras 436 registradas na ANVISA que em nenhum momento foram questionadas pela vigilância sanitária.
Em fiscalização ordinária da vigilância sanitária verificaram a ausência de registro dessas bombas que estavam reservadas no estoque
aguardando retirada do fornecedor para troca, naquele momento concordaram que ficariam em estoque sem uso após ser explicado a situação de que o fornecedor tomou as medidas para entregar os equipamentos corretos realizando a troca daquelas 64, enquanto isso ocorria foi lavrado auto sobre a custódia delas, momento que foi nomeado funcionário responsável para ser o depositário fiel, lembramos que desde que chegaram na instituição em nenhum momento foram usadas.
Em que pese tais fatos e a não utilização dos mesmos até que o fornecedor corrigisse seu erro, a Vigilância Sanitária compareceu novamente na instituição para fazer a remoção visando investigar se eram ou não falsificadas, apenas isso, diante de indícios ainda sem conclusão.
Por isso é mentiroso dizer que são equipamentos falsificados em uso pela Santa Casa, foi um erro do fornecedor em 64 equipamentos dos 436 entregues, os quais foram reservados para que fossem trocados, tudo isso sem qualquer prejuízo para os pacientes da instituição.
Afirmar o contrário da verdade desafia ajuizamento das medidas legais cabíveis, trata-se de pura difamação e disseminação de informação falsa com propósito sensacionalista de ofender a Santa Casa, seus gestores e profissionais que acompanharam com diligência o caso em comento.
Documento Oficial: Nota pública – Bomba de Infusão e VISA Clique para baixar.
